Enquanto o trabalhador assistia atônito os senadores acabarem com a educação e a saúde pública, nesta terça-feira (13/12), os deputados federais debatiam, na moita, um projeto de lei que libera a terceirização total dos serviços.
A rasteira seria dada pelos parlamentares da base do governo. O PL 4302/1998, apresentado no mandato de Fernando Henrique Cardoso, só não foi analisado pela Comissão de Constituição e Justiça porque não deu tempo e a sessão teve de ser encerrada.
Desde que assumiu a presidência da República, Michel Temer tem corrido para acabar com os direitos do trabalhador. Primeiro apresentou a proposta que congela por 20 anos os investimentos em saúde, educação e assistência social. A emenda passou como um trator no Congresso Nacional e deve ser publicada nesta quinta-feira (15/12).
Sem qualquer barulho da mídia amiga, também desmonta a Petrobras e entrega o pré-sal para o grande capital internacional. Um caminho inverso ao que acontece no mundo, onde as políticas são para proteger as empresas nacionais.
Tem ainda a reforma da Previdência, enviada na semana passada à Câmara Federal. A medida prevê contribuição de 49 anos para homens e mulheres, praticamente inviabilizando a aposentadoria do cidadão. Em breve, Temer promete enviar a reforma Trabalhista, que acaba com a CLT e as garantias do trabalhador.
Fonte: Movimento Sindical
