Ponte Nova, Viçosa e diversas outras cidades do interior do Brasil também tiveram paralisações e atos contra as reformas da previdência, trabalhista e terceirizações.

A insatisfação crescente contra as reformas propostas pelo governo Temer fez com que até mesmo cidades do interior, que normalmente não participam de protestos nacionais, também aderissem a greve geral que aconteceu no dia 28/04/2017.

Segundo analistas e estudiosos da história do Brasil, a greve do dia 28/04 foi a maior ocorrida no país desde as campanhas das diretas já, quando o país lutava pela volta da democracia.

Ignorada pela grande mídia até as vésperas no dia 27/04, capitaneada principalmente pelas organizações globo, a greve geral foi coberta como manifestações de pequenos grupos isolados, com viés político e provocador de violência. Segundo um jornalista da Globo, o ordem era vetar o uso da palavra “greve geral” e nomear de “protesto” de “sindicalistas e manifestantes”, com foco na baderna.
No entanto, quem saiu as ruas pelo país afora, viu cidades vazias e terminais de transporte coletivos desertos. Ou seja, o objetivo foi alcançado, pois “greve não é encher as ruas, mas esvaziar locais de trabalho, e barrar a produção. As cenas do vazio, em plena sexta-feira, indicavam a vitória, e não o fracasso da greve.”

Em Ponte Nova (MG), a manifestação foi organizada pelos sindicatos dos bancários, dos eletricitários (SindEletro-Cemig), dos trabalhadores da educação (SindUte), do Comércio, dos Professores de Escolas Particulares (Sinpro), dos Servidores Municipais de Ponte Nova (SindSerp), dos Trabalhadores Rurais de Urucânia e Jequeri, do transporte de Ponte Nova e Viçosa e pelo movimento social dos atingidos por barragem (MAB) e pela pastoral social e política da Igreja de Palmeiras e teve a participação de vários outros sindicatos e entidades das cidades vizinhas.

Os organizadores também avaliaram como positivo o movimento. Além de um número grande de manifestantes que participaram de uma passeata pela principal avenida do bairro Palmeiras, mesmo sob chuva, escolas, diversas repartições públicas e alguns bancos pararam e diversos outros tipos de estabelecimentos ficaram vazios, sem clientes. Ou seja, quem não foi protestar, também não saiu de casa.

A manifestação em Ponte Nova começou com concentração as 9 horas na Praça de Palmeiras e depois seguiu em passeata, começando no entorno da praça e seguindo pela principal avenida do bairro até o bairro Guarapiranga, retornando depois até a agência do INSS local, onde ocorreu a dispersão, por volta de 12:30 horas.

O protesto ocorreu sem nenhuma ocorrência. Participaram manifestantes de Ponte Nova, Urucânia, Jequeri e diversas outras cidades vizinhas.

Em Viçosa, o protesto também ocorreu sob chuva e também teve adesão de vários sindicatos de categorias de trabalhadores.

Veja fotos das manifestações em Ponte Nova e Viçosa. As fotos são de autorias de diversas pessoas da organização do evento e também do facebook de participantes da manifestação.
Manifestação em Ponte Nova:















Manifestação em Viçosa:


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