Os bancos têm que seguir, atualmente, 91 leis estaduais e municipais em questões de segurança nas agências, segundo levantamento do Itaú.
Dessas, 76 são normas que exigem um vigilante 24h, precaução questionada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e por empresas do setor bancário.
“São leis ineficientes e que aumentam os custos. Todas as agências bancárias já têm um plano de segurança, que é aprovado pela Polícia Federal”, afirma Leandro Vilain, diretor de negócios e operações da Febraban.
Em São Paulo, 19 municípios obrigam agências a manter um segurança à noite. No Rio Grande do Sul, são 25. “Nós gastamos R$ 9 bilhões por ano com 68 mil vigilantes. Não falta segurança”, diz Vilain.
Há, no país, cinco leis obrigando a instalação de películas fumê nas janelas, oito determinando que os vidros sejam blindados e duas exigindo escaneamento corporal dos clientes, e 58 projetos de lei sobre os mesmos temas.
A Febraban afirma que vidros blindados não podem ser quebrados em caso de incêndio, criando a necessidade de uma saída extra, o que diminuiria a segurança. O vidro fumê, por sua vez, diminuiria a visibilidade.
Nenhuma das leis citadas se aplica à cidade de São Paulo. No Estado, Campinas, Sorocaba, Taubaté, Araraquara e Guarujá aderem às leis de vigilância 24h nas agências.
Fonte: Folha.com
