Reunido com o movimento sindical, ontem dia 30, em São Paulo, o Banco do Brasil anunciou a implementação de um processo de fusão de agências nos Estados de São Paulo e Santa Catarina, envolvendo 87 unidades.
Os representantes da Diref, Dired, Direc e Disap apresentaram estudos que apontam a necessidade de fusão de agências, considerando a sobreposição, características estruturais e de negócios. Algumas unidades, segundo o BB, serão extintas e os funcionários transferidos para o prefixo de outra agência. O BB informou também que não haverá perda de pessoas ou cargos, exceto os gerentes gerais e gerentes de serviços, que serão realocados em sua totalidade. E mais: os representantes do BB disseram que não existe estudo sobre a ampliação de agências instaladas em pequenas praças e nem informações sobre redução de quadros nas ‘novas’ agências.
O processo de fusão de agências anunciado deixa evidente que o Banco do Brasil se preocupou apenas com a eficiência, com os negócios, com os lucros. O estudo apresentado focou no fechamento de agências, na sobreposição de unidades e na rentabilidade, porém deixou de prospectar a abertura de novas agências, descartou a possibilidade de abrir unidades em cidades onde hoje inexiste uma agência do BB. A fusão, com certeza, vai impactar nos clientes, nos usuários e nos funcionários. As condições de trabalho tendem a piorar, principalmente se não ocorrer novas contratações.
O processo de fusão, que terá início em novembro deste ano e se estende a dezembro de 2017, será monitorado pelo movimento sindical. É fundamental que os funcionários atingidos repassem todas as informações sobre os prováveis problemas, para os seus Sindicatos, evitando assim desrespeito aos direitos assegurados no Aditivo e na CCT.
Fonte: Movimento Sindical
