A expectativa dos empregados da Caixa de avançar na negociação, realizada nesta terça-feira (07/08), foi frustrada. A proposta apresentada pelo banco não contempla nem sequer metade do que já foi conquistado e consta no Acordo Coletivo de Trabalho.
Sobre as questões econômicas, a instituição seguiu a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), ou seja, propôs cobrir a inflação nos salários, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vales e demais verbas, sem aumento real. Em relação à PLR Social, nenhuma garantia.
Diversas questões ficaram sem respostas, como a incorporação de função; ATS (Adicional por Tempo de Serviço); isenção de anuidade e tarifas bancárias; todas as cláusulas de ausências permitidas; jornada; sumplementação de auxílio doença; adicional de insalubridade e bolsas de estudo.
As negativas do banco causaram revolta na representação dos empregados. A proposta da empresa não contempla as negociações permamentes e todos os Grupos de Trabalho sobre a saúde do trabalhador, Funcef e Saúde Caixa.
No que diz respeito ao Saúde Caixa, a instituição propôs uma cláusula para obrigar os bancários a referendar a CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União).
Segundo o texto, “a Caixa oferece aos empregados e respectivos dependentes assistência à saúde em modalidade, forma e condições modificáveis a qualquer tempo, respeitadas as normas da ANS e orientações estabelecidas pela CGPAR”.
De acordo com os dirigentes, chega a ser irritante a postura da Caixa de não apresentar uma proposta completa que possibilite uma negociação para valer. O cenário só vai mudar com uma mobilização efetiva da categoria.
Uma outra negociação está marcada para o próximo dia 17, logo após a rodada com a Fenaban.
Fonte: Movimento Sindical

