Em reunião com o movimento sindical na última terça-feira (19/03), o Banco do Brasil apresentou o projeto de ampliação dos escritórios digitais, abrangendo mais de cem cidades no interior e regiões metropolitanas.
Com a migração das carteiras para os novos escritórios, muitos funcionários serão realocados e segundo o banco, cerca de 80% dos trabalhadores envolvidos já fizeram a opção de migração para os novos prefixos.
Após a apresentação, os representantes dos funcionários relataram uma série de problemas que estão ocorrendo nos escritórios com relação às condições de trabalho e clima organizacional. Problemas também quanto ao grande número de clientes por carteira, metas inatingíveis e descomissionamentos também foram tratados com o BB.
Para o movimento sindical, o grande número de descomissionamentos que aconteceram nos últimos meses só piorou o clima nos locais de trabalho, criando uma sensação de insegurança para todos os funcionários.
Outro fato alvo de reclamações diz respeito às novas superintendências. Segundo os funcionários, o novo modelo criou superintendências fisicamente muito distantes dos escritórios, ocasionando cobranças acima do razoável e aumento nas ameaças de descomissionamentos. A distância torna a relação dos superintendentes com a rede fria e distante e consequentemente sem compromisso com a saúde e condições de trabalho dos escritórios.
Devido às mudanças nos critérios para o recebimento do PDG, foi cobrado do banco negociações sobre o tema e contratação de um acordo específico, dando assim mais segurança sobre o modelo e suas regras, assim como já é feito em outros bancos.
Fonte: Movimento Sindical
