Cinco mil pessoas participam de ato em Viçosa no dia de Greve Nacional da Educação

A chuva caiu sem trégua durante toda a manhã dessa quarta-feira (15). Mas ela não afastou as mais de 5 mil pessoas que foram às ruas de Viçosa protestar em defesa da educação e ciência públicas e contra a reforma da Previdência nesse, que foi um dia de Greve Nacional da Educação.

A atividade se iniciou bem cedo. Os primeiros participantes começaram a se concentrar nas Quatro Pilastras antes mesmo da 07 horas da manhã. Por volta das 09 horas, saíram em caminhada. O volume de gente era tão grande, que tomou conta da Avenida Ph. Rolfs, principal da cidade. Em seguida, o ato passou pela Praça do Rosário, Calçadão até a Avenida Bueno Brandão.

Diretores da ASPUV

Na altura da Estação Cultural Hervé Cordovil, próximo a várias agências bancárias, participantes fizeram uma parada, lembrando que o Governo Federal perdoa dívidas bilionárias do sistema financeiro ao mesmo tempo em que corta recursos da educação e ciência. Destacaram ainda que a reforma da Previdência implicará o fim da Previdência pública, transferindo os recursos para a iniciativa privada, o que, mais uma vez, engordará os lucros dos grandes bancos em troca da retirada de direitos da população.

De lá, a manifestação seguiu pela Avenida Santa Rita, Rua Gomes Barbosa até em frente à Prefeitura de Viçosa, onde foi encerrada.

A ASPUV foi uma das realizadoras do ato público, juntamente aos outros sindicatos da área da educação, entidades representativas de estudantes e movimentos sociais. Diretores e integrantes do Conselho Deliberativo estiveram presentes, além de vários professores da base. Em sua fala durante o trajeto, a presidenta da seção sindical, Junia Marise, lembrou que aquela era uma manifestação legítima e que os sindicatos trabalham arduamente em todo o país para a conquista e manutenção dos direitos da classe trabalhadora.

Foto de Viçosa, que viralizou nas redes sociais (crédito: Facebook)

Durante toda a atividade, foi lembrado também o impacto que a redução orçamentária na UFV e o corte de bolsas têm sobre a economia municipal. Menos dinheiro circulando na cidade, possível demissões de terceirizados e um número menor de alunos certamente afetará setores como o comércio, a prestação de serviços e a construção civil.

A manifestação foi pacífica e não foi registrado qualquer incidente. Todo o trajeto foi acompanhada pela Polícia Militar. Agentes da prefeitura também atuaram na organização do trânsito.

Bancários Presentes

O Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região, também apoiou e participou do movimento a favor da Educação e contra a Reforma da Previdência. O diretor Horacio Vasconcelos parabenizou os participantes e organizadores da passeata ; lembrou da importância dos jovens na formação de uma sociedade mais justa ; alertou os estudantes da importância da luta contra a Previdência Social e salientou o papel dos bancos públicos no financiamento da educação .

Faixa do Sindicato lembra importância dos bancos públicos no financiamento da educação

Reinaldo , diretor da ASAV, Isnard e Horácio do SBPNR

 

Em Ponte Nova

O Sindicato também participou da manifestação que ocorreu no jardim de Palmeiras , onde vários estudantes do IFMG protestaram contra os cortes no orçamento da educação. Além disso, toda a semana, o Sindicato dos Bancários, em parceria com o SindUTE, SinPRO e SindEletro, montou uma tenda no mesmo jardim promovendo o abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência. Todos os interessados podem assinar o documento que será encaminhado aos deputados demonstrando o repudio ao desmonte da previdência social.

As companheiras do SindUte , coordenadas pela professora Neli Magalhaes, estão todo o dia explicando aos transeuntes sobre os prejuízos da Reforma proposta pelo governo Bolsonaro. Também participa desta tarefa o bancário aposentado do Itáu, Enir Magalhaes.

Na Esquerda: D. Neli, Horácio e Enir. à Direita companheiras do SindUTE

Fonte: SBPNR com informações da ASPUV

 

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