A Caixa anunciou um plano de realocação de pessoal que pegou de surpresa um grande número de empregados do banco.
A medida, autoritária e unilateral, visa transferir os bancários das áreas meio para as agências, sob o pretexto de diminuir a sobrecarga dos funcionários lotados nas unidades físicas da empresa.
Para o Movimento Sindical, essa reestruturação é uma forma de assédio moral contra os bancários sem função ou com função incorporada que trabalham nas áreas meio da Caixa.
O objetivo do banco é pressionar esses trabalhadores a aderirem ao recém-lançado Programa de Demissão Voluntária (PDV), uma vez que muitos se recusarão a mudar a sua rotina de trabalho.
Além disso, não é a transferência de bancários de uma área para a outra que solucionará a sobrecarga nas agências, mas a convocação de concursados e a abertura de novos concursos.
Na verdade, essa medida nefasta da Caixa visa, ainda, precarizar as áreas meio do banco, retirando mão de obra qualificada, a fim de dar abertura para a terceirização dessas atividades.
No fim, tudo faz parte do plano do Governo Bolsonaro de privatizar a Caixa, pois com o PDV e a reestruturação, nem a convocação dos concursados de 2014 resolverá o déficit de funcionários.
Pelo contrário, estima-se que faltarão cerca de 20 mil bancários nas agências, reforçando, junto à população, a ideia equivocada de que a Caixa é ineficiente e que, por isso, deve ser privatizada.
Para desmascarar mais esse ataque do Governo, é extremamente necessária a mobilização da categoria em defesa da Caixa, como um banco público e essencial para a população brasileira.
Aos bancários sem função ou com função incorporada, o Movimento Sindical orienta que denunciem qualquer tentativa de pressão do banco para que façam a adesão ao PDV!
#DigaNãoÀPressão!
#DigaNãoAoAssédioMoral!
#DigaNãoÀTransferênciaForçada!
#NãoÀRealocaçãoNaCaixa!
#PorUmaCaixa100%Pública!
#ContraAPrivatização!
#VamosÀLuta!
Fonte: Movimento Sindical

