O Saúde Caixa está sob forte ameaça. Empregados aposentados e ativos estão seriamente ameaçados. As conquistas de 2004 e seus trabalhadores estão sofrendo a ameaça de perder o seu Plano de Saúde.
O Saúde Caixa é resultado da luta dos trabalhadores e que está assegurado pelo Acordo Coletivo de Trabalho [ACT] dos empregados da Caixa. Contudo a CGPAR 23 pretende usurpar esse nosso direito e inviabilizar os planos de autogestão.
Dentre outros pontos prejudiciais da resolução 23 da CGPAR estão a exclusão dos aposentados da cobertura dos planos de saúde, a cobrança de mensalidade para cada integrante da família e a limitação da cobertura somente aos filhos até 24 anos que estejam cursando 3º grau.
O novo estatuto da instituição determina que a participação da Caixa no custeio do Saúde Caixa será limitado ao percentual de 6,5% das folhas de pagamento de trabalhadores da ativa e aposentados.
Além disso, a Caixa não estenderá a cobertura do Saúde Caixa para os novos empregados do banco público. Os trabalhadores devem se mobilizar e se organizar em defesa do Saúde Caixa e contra essas medidas que, se forem implantadas, fatalmente resultarão em impactos negativos tanto no direito à saúde quanto na situação financeira dos empregados da Caixa e dos seus familiares.
Neste dia 25 de setembro estarão em Brasilia, Valfrido Oliveira, diretor da Feeb-pR para Assuntos dos Empregados da Caixa, e Marcia Klambeck, representante dos empregados no Conselho de Usuários do Saúde Caixa, participando de um evento que reunirá diversos representantes dos usuários de planos de saúde ameaçados pela CGPAR 23. Desse encontro saírão propostas de atuação para combater essa agressão que se avizinha no fechamento do acordo coletivo de trabalho ACT que vencerá em 2020.
O Movimento Sindical busca as soluções para atender os últimos contratados da Caixa que não lhes foi ofertado o Saúde Caixa.
Fonte: Movimento Sindical