Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma notícia muito ruim que escancara o preconceito no ambiente de trabalho. A pressão, o assédio moral a até as perseguições são comuns às trabalhadoras grávidas e no retorno da licença maternidade.
As denúncias são muitas em todo país. Há relatos, por exemplo, de rebaixamento na carreira e transferência para funções mais pesadas, como carregar caixas. Muitos casos terminam inclusive em demissão.
Além do histórico de ganhar menos do que os homens, ocuparem cargos menores, as mulheres gestantes se deparam com mais essa dificuldade no dia a dia laboral. As empresas não se mostram nem um pouco dispostas a facilitar para elas, que estão gerando uma vida.
Há casos de trabalhadoras que foram promovidas antes de revelar a gravidez. Logo depois de comunicarem que seriam mães, foram retiradas dos cargos, sem nenhum motivo plausível. Também há aquelas demitidas logo depois do período de licença. Essas situações deixam em risco a saúde das grávidas, esses estresses sofridos podem elevar os níveis hormonais e a elevação da pressão arterial.
Recentemente, uma funcionária do Itau da Base Territorial do Sindicato de Ponte Nova, teve um aborto na fase inicial da gravidez, provavelmente provocado pelo excesso de trabalho para o cumprimento de metas.
Vale lembrar que, segundo a Constituição federal, as grávidas só podem ser demitidas por justa causa. Mas, infelizmente, não é isso que acontece na realidade.
Fonte: SBPNR com informações do Movimento Sindical

