Diante da crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19, o governo Bolsonaro vem adotando ações paliativas e flexibilizando os direitos trabalhistas ao invés de criar medidas efetivas para aquecer a economia, gerar e preservar empregos.
A liberação dos saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como forma de alívio imediato da situação dos trabalhadores é uma das ações ineficientes do governo. A medida é uma solução a curto prazo.
Normalmente, o empregado teria direito a reserva do FGTS quando ficasse desempregado, ao se aposentar ou para financiar a casa própria. O Fundo de Garantia tem financiado políticas públicas essenciais, nos últimos 10 anos, para o desenvolvimento do país e dos brasileiros nas áreas de habitação, infraestrutura urbana e saneamento, gerando emprego e renda. Sem os recursos, o Brasil vai demorar para sair da crise.
Agora, o governo pretende liberar os saques para os trabalhadores das companhias aéreas, através da Medida Provisória 925/2020, destinada a socorrer as empresas do setor. Segundo a Caixa, será um impacto de R$ 1,4 bilhão.
Fonte: Movimento Sindical

