O projeto que o ministro da Economia, Paulo Guedes, promete enviar nos próximos dias ao Congresso Nacional, o qual acaba com o salário mensal e impõe o pagamento apenas por hora trabalhada – é pior do que o trabalho intermitente da reforma trabalhista – só faz confirmar o caráter elitista e antipovo do governo ultraliberal e neofascista de Bolsonaro.
O projeto é desastroso para os trabalhadores, pois rompe de vez com qualquer responsabilidade social do capital. Significa o fim definitivo das férias, 13º salário e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
O governo Bolsonaro tem se notabilizado em nível internacional por agraciar os donos do dinheiro, com medidas que acabam com obrigações trabalhistas, criam facilidades fiscais e estabelecem a promiscuidade ambiental, enquanto arrocha os assalariados e as camadas mais pobres da população.
Vai ser preciso muita luta e mobilização dos movimentos sociais para derrubar o projeto que acaba com o salário mensal, pois até mesmo setores que se opõem a Bolsonaro no plano político, se unificam quando se trata de cortar direitos dos trabalhadores e extinguir políticas públicas.
Fonte: Movimento Sindical

