Depois de apresentar na penúltima negociação uma proposta para redução dos períodos de avaliação da GDP para descomissionamento, com o consequente rebaixamento de salários, na reunião desta segunda-feira (17) com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o banco trouxe mais propostas que podem significar prejuízos aos funcionários: a proibição da acumulação e venda dos cinco abonos a que o funcionário tem direito a cada ano; o fim do descanso de 10 minutos a cada hora para os funcionários que atuam nas salas de autoatendimento e o registro do intervalo de descanso intrajornada para os funcionários de 6h, que pode ser ampliado de 15 para 30 minutos.
Além disso, o banco propôs a ampliação do prazo de gozo das folgas da Justiça Eleitoral de 60 para 180 dias e a implantação do ponto eletrônico para os funcionários da BB Seguridade, BBDTVM, FBB e BB Consórcios, e não avançou no retorno da obrigatoriedade das homologações serem realizadas no âmbito das entidades sindicais.
As propostas até agora apresentadas pelo banco não trazem avanços significativos para os funcionários e reproduz a pauta neoliberal do atual governo, com achatamento da remuneração dos trabalhadores das empresas estatais e com supressão de direitos arduamente conquistados pela luta organizada da classe trabalhadora. Se nas cláusulas sociais está deste jeito, pode-se esperar algo ainda pior das negociações das cláusulas econômicas, na mesa única de negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos.
Só a luta te garante
Mesmo com a necessidade de isolamento social em virtude da pandemia, os bancários devem compreender seu papel nas atividades de mobilização para pressionar os bancos por meio da atuação nas redes sociais.
Fonte: Movimento Sindical

