Uma proposta global com a garantia de todos os direitos e aumento real é o que os bancários esperam como resultado da oitava rodada de negociação com Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), nesta quinta-feira (20/08). Além das questões econômicas, o Comando Nacional vai exigir respostas sobre reivindicações relacionadas ao emprego, saúde, segurança e igualdade de oportunidades e teletrabalho.
A categoria espera postura diferente da reunião desta terça-feira (18/08), quando os bancos apresentaram proposta de reduzir a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) em até 48%. Claro que o Comando rejeitou na hora.
A Fenaban propôs reduzir de 7,2% para 7% o limite mínimo de distribuição do lucro líquido no primeiro semestre em exercício. Atualmente, a antecipação é de 54% do salário, mais fixo de R$ 1,474,38, com limite individual de R$ 7.909,30. Agora, os bancos querem deixar em 43,2% do salário, mais fixo de R$ 1.179,50, com limite individual de R$ 6.327,44.
Hoje, a regra básica da PLR anual é de 90% do salário mais fixo de R$ 2.457,29, com limite individual de R$ 13.182,18. Mas, a Fenaban quer reduzir para 72% do salário mais fixo de R$ 1.965,50, com limite individual de R$ 10.545,74.
Os bancários não vai aceitar a retirada de direitos. A pauta de reivindicações cobra reajuste com base na inflação mais 5% a título de aumento real. Para a PLR, a categoria quer fixar em três salários, além de uma parcela fixa de R$ 10.742,91, além dos vales alimentação e refeição no valor de ficariam em R$ 1.045,00 (valor correspondente a um salário mínimo) cada. Tudo que os bancos podem atender, principalmente com lucro bilionário, apesar da crise causada pela pandemia de Covid-19.
Fonte: Movimento Sindical

