Fruto de negociações intensas, a proposta apresentada pelos bancos na semana passada e aprovada, nesta segunda-feira (31/08), pelos bancários das redes privada e pública garante reajuste salarial e manutenção dos direitos.
Todos os funcionários terão 1,5% de reajuste nos salários, com abono de R$ 2 mil este ano, além da reposição da inflação (estimada em 2,74% no período) para demais verbas, como vales alimentação e refeição e auxílio-creche/babá.
Pelo reajuste, é garantido, em 12 meses, um valor acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total dos bancários, considerando o pagamento de 13° salário, férias e FGTS.
Isto quer dizer que o salário anual do funcionário que recebe R$ 2.401,76 seria de R$ 35.524,10, se aplicado somente o INPC. Mas, a proposta vai garantir, para este mesmo bancário, rendimento de R$ 37.095,35 em um ano. Uma diferença de R$ 1.571,25 e equivale a um ganho real de 4,42%.
O valor atual dos auxílios refeição e alimentação dos bancários é R$ 807,40 e R$ 636,17, respectivamente. Com reajuste, os benefícios passarão a ser de R$ 829,52 e R$ 653,60. No caso do auxílio-creche/babá, a categoria deixará de receber R$ 488,61 e passará a ganhar R$ 502,00. O 13º auxílio alimentação também sairá de R$ 636,17 para R$ 653,60.
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Fonte: Movimento Sindical