O Brasil voltou ao mapa da fome. Nos últimos cinco anos, o número de pessoas sem comida na mesa aumentou em cerca de 3 milhões, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O período é justamente o mesmo desde que as elites brasileiras impuseram ao país uma crise institucional que derrubou a presidenta Dilma Rousseff.
Segundo o levantamento, no Brasil, mais de 10,3 milhões de pessoas não sabem se vão conseguir comer em alguma das principais refeições. O número chegou a recuar em mais 50% em 10 anos (2005/2015). Mas agora sobe em ritmo alarmante, resultado da política neoliberal que favorece o topo da pirâmide social e joga milhões na miséria.
O IBGE aponta que a insegurança alimentar leve teve alta de 71,5%, e a grave, que caracteriza a fome, aumentou em 48,8%. A região Nordeste é a que concentra o maior contingente de pessoas passando fome, 4,3 milhões no total.
A agenda imposta ao país a partir de 2016, baseada em cortes de investimentos em áreas fundamentais e de direitos sociais e trabalhistas, aliada atualmente à política neofascista de Bolsonaro, aponta um futuro ainda pior, com mais pessoas sendo jogadas na extrema pobreza.
Fonte: Movimento Sindical

