Greves foram mais defensivas no 1º semestre de 2020

Reflexos do desmonte dos direitos trabalhistas no país, impostos desde com a reforma, e aprofundado pelo governo Bolsonaro, as greves de trabalhadores no primeiro semestre deste ano foram mais defensivas. Ou seja, nove a cada 10 paralisações reivindicaram a manutenção de direitos e o cumprimento de condições mínimas de trabalho, segundo dados do Dieese.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos também aponta que, nos primeiros seis meses de 2020, foram registradas 355 greves, sendo que 195 foram de empregados do setor privado. Os funcionários públicos fizeram 160. Cerca de 90% tiveram o viés defensivo.

As reivindicações relacionadas ao pagamento de salários em atraso foram a causa mais comum das paralisações, com percentual de 37%. Do total de greves no período, apenas em 103 foi possível obter informações a respeito do desfecho. Com isso, 73% alcançou algum êxito ao atendimento às demandas dos trabalhadores.

Fonte: Movimento Sindical

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