Em reunião com o Itaú, nesta quarta-feira (17/03), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) apresentou os problemas que os trabalhadores enfrentam com o Gera, programa de remuneração variável que substitui o Agir.
Para o banco, o programa é melhor do que o anterior. Mas, na prática, os funcionários estão assustados com a mudança de função, tendo em vista que precisam aprender, executar, bater metas e atender os clientes, tudo em plena pandemia de novo coronavírus.
Para completar, as metas estão cada vez mais inatingíveis e o assédio moral tem aumentado a cada dia. Sem falar nas demissões e afastamento médico. Há denúncias, por exemplo, de que as metas de Giro passaram de 300 mil para 1 milhão.
“Cobramos do banco a redução das metas e mais atenção à saúde dos bancários. A prioridade do Itaú deveria ser a vida. Os bancos não pararam de lucrar na pandemia e os bancários continuam na linha de frente se arriscando todos os dias. Isso é desumano”, destaca a diretora da Federação da Bahia e Sergipe, Andreia Sabino. A empresa deve marcar uma nova reunião para responder as demandas.
Fase de teste
Por enquanto, o Gera está em fase de teste em Guarulhos (SP) e Rio de Janeiro. Segundo o Itaú, o programa aborda os pilares de autonomia, reconhecimento, simplificação e colaboração. O pagamento é mensal e semestral.
Fonte: Movimento Sindical

