Justiça pelos direitos dos funcionários do BB

O movimento sindical luta na Justiça contra as medidas arbitrárias da direção do Banco do Brasil, que tenta, por meio da reestruturação, retirar funções e gratificações dos caixas executivos. A audiência de instrução está agendada para o dia 23 de agosto.

A data foi confirmada pela 6ª Vara do Trabalho de Brasília, depois de tentativa de negociação com a empresa, na semana passada. O movimento sindical esperava uma boa conversa na audiência de conciliação, mas, o BB não estava disposto e não apresentou proposta. 

A postura segue exatamente a mesma linha do governo Bolsonaro. Não há diálogo com os trabalhadores. Só interessa acabar com os direitos e beneficiar o grande capital privado, sobretudo o sistema financeiro.

A ACP (Ação Civil Pública) tramita na Justiça desde fevereiro. A intenção é impedir que os caixas executivos voltem à função de escriturários. Segundo o plano de reestruturação, os funcionários poderiam atuar como caixas, quando necessário, recebendo a gratificação apenas pelos dias trabalhados na função.

Mas, o BB está proibido de seguir com o processo, graças a tutela de urgência acatada pela 6ª Vara do Trabalho de Brasília. A sentença destaca que o banco pode definir o número de empregados em cada função, mas não pode “promover tamanha insegurança jurídica e financeira, deixando de ter o caixa interino qualquer noção do que efetivamente receberá pelo mês trabalhado, dependendo do fluxo de clientes e dos humores ou bom senso de seu superior hierárquico”. 

Fonte: Movimento Sindical

 

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