Depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado o texto principal da Medida Provisória da privatização da Eletrobras, nesta segunda-feira (21/06), o governo Bolsonaro quer vender em janeiro de 2022 a maior estatal de energia do setor elétrico nacional. Entregar a empresa ao mercado privado.
Privatizar a Eletrobras é um risco de perda da soberania energética nacional e da fragilização do sistema integrado de distribuição. Ainda arrisca os investimentos necessários na infraestrutura energética para minimizar a crise hídrica que ameaça os reservatórios de cinco das maiores hidrelétricas do Brasil.
A aprovação da MP deve atingir em cheio o bolso da população. Os consumidores devem ser atingidos com R$ 56 bilhões, sendo que quase metade do valor está associada à construção de térmicas a gás natural. Além de outros R$ 10 bilhões adicionais por conta de políticas regionais incluídas na medida e R$ 18 bilhões em impostos. Um total de R$ 84 bilhões em custos ao povo. Os dados são da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres).
Fonte: movimento Sindical

