Independentemente do desmonte comandado pelo governo Bolsonaro para fatiar e privatizar a Caixa, o banco registrou lucro de R$ 10,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 93,4% se comparado o mesmo período do de 2020, quando lucrou R$ 5,6 bilhões. Só no segundo trimestre, a lucratividade da estatal foi de R$ 6,3 bilhões. Alta de 144,7% na comparação com o mesmo período de 2020 (R$ 2,6 bilhões).
De abril a junho, o saldo na carteira de crédito total ficou em R$ 816,3 bilhões, o que representa aumento de 13,4%, se comparado ao segundo trimestre do ano passado. A evolução do saldo em poupança foi de 2,1% em 12 meses, chegando a R$ 371,4 bilhões.
Apesar de ter um papel exemplar no desenvolvimento do Brasil, sobretudo na pandemia de Covid-19, com o pagamento do auxílio emergencial, a direção do banco fecha os olhos para os problemas vivenciados por empregados e clientes. A sobrecarga é absurda e as agências estão sempre lotadas. Consequência do desmonte que promoveu a redução de pessoal em mais de 20 mil empregados nos últimos anos.
Os sindicatos e entidades representativas cobram da Caixa e do governo a contratação dos aprovados no concurso público de 2014 para amenizar a sobrecarga. Cada trabalhador atende, em média, 1.775 clientes. Quem precisa ter atendimento em uma agência da instituição financeira hoje pensa muito porque o caos é notável.
Fonte: Movimento Sindical

