Suspensão da votação do PDL 342, que enterra a CGPAR 23, escancara intenção privatista do Governo

 “Querem acabar com os planos de saúde para diminuir o custo para os possíveis compradores, facilitando a privatização, a entrega do patrimônio do povo brasileiro e o fim dos nossos serviços públicos. Fica claro que a CGPAR 23 não tem qualquer relação com o equilíbrio financeiro das estatais e muito menos com a sustentabilidade dos planos de saúde. Muito pelo contrário. A ideia do governo Bolsonaro, de Paulo Guedes, é se livrar de tudo que é considerado despesa, nem que isso signifique inviabilizar o direito à saúde dos trabalhadores”

No caso da Caixa, o presidente do banco, Pedro Guimarães, insiste na aplicação da CGPAR 23 através da alteração do modelo de custeio do Saúde Caixa, com 50% bancado pelo banco e 50% pelos empregados da Caixa, ao contrário do atual modelo, no qual a Caixa entra com 70% e os empregados com 30%.

E ainda pode piorar. Levando em conta a não contratação de novos empregados e a inflação médica, a proporção pode ser pior do que 50 a 50, invertendo para 30% para o banco e 70% para os empregados.

“Por mais que insista numa suposta obrigação, e já comece a fazer propaganda interna com a intenção de prejudicar os trabalhadores, Pedro Guimarães não é obrigado a implementar hoje a CGPAR 23. A resolução não tem força de lei. Ou seja, é uma decisão da gestão do banco inviabilizar ou não o Saúde Caixa para milhares de trabalhadores da Caixa, ameaçando a própria sustentabilidade do plano”, esclarece Dionísio.

Fonte: Seeb SP

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