O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o governo Bolsonaro, insistem em fazer uso político do banco público. Em uma cerimônia visivelmente de cunho eleitoreiro, inventaram a entrega de crachás aos novos empregados aprovados no concurso exclusivo para PCDs (pessoas com deficiência).
Só que a contratação dos novos bancários é uma bandeira antiga do movimento sindical. Não uma iniciativa bondosa do governo. Foi através da ACP (Ação Civil Pública) de 2019, movida pelas entidades representativas, que a Caixa foi obrigada a convocar as PCDs e atender a Lei 8.213/91. Pela legislação, empresas com mais de mil trabalhadores têm que ter 5% do quadro funcional composto por pessoas com deficiência ou reabilitados.
Mesmo depois de o banco ter perdido a ação, Pedro Guimarães tentou passar por cima dos direitos trabalhistas, pois os novos bancários não tinham direito ao saúde Caixa. A garantia do plano para os PCDs no Acordo Coletivo de Trabalho só foi conquistada depois da pressão dos empregados na mesa de negociação.
Por ser um ano de eleições, Jair Bolsonaro e a atual gestão da Caixa vão fazer de tudo para ganhar a população. O movimento sindical segue atuando para combater a disseminação de notícias falsas e a política de desinformação implantada pelo governo.
Fonte: Movimento Sindical