
Em um cenário de total falta de controle da inflação e uma economia sem perspectiva de crescimento, a elevação da taxa básica de juros se torna ineficiente para conter a alta de preços, que corroem o poder de compra do brasileiro. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central subiu a Selic para 11,75% ao ano.
O Copom promoveu a nona alta seguida da taxa básica de juros. No início do ano passado, a Selic estava em 2% ao ano. Uma das consequências do aumento dos juros é a elevação das tarifas bancárias. No ano passado, o avanço do juro bancário médio com recursos livres de pessoas físicas e empresas foi o maior em seis anos e chegou a 33,9% ao ano.
A alta da Selic e os empréstimos mais caros prejudicam o consumo da população e os investimentos produtivos. Por consequência, impactam negativamente o PIB (Produto Interno Bruto), o emprego e a renda. A situação caótica em que o Brasil se encontra é resultado da política econômica ultraliberal do governo Bolsonaro. Um desastre.
Fonte: Movimento Sindical
