Enquanto cerca de 116 milhões de pessoas vivem em insegurança alimentar no Brasil e 20 milhões passam fome, os bancos, base de sustentação do governo Bolsonaro e que no início da pandemia recebeu R$ 1,2 trilhão, seguem surfando em maré mansa. Das 10 organizações financeiras mais rentáveis do mundo, quatro são brasileiras.
Estão na lista da Economática, Santander Brasil, na terceira posição, Itaú (quinta colocação), Banco do Brasil (sétimo lugar) e Bradesco (oitavo). Na primeira e segunda colocação estão os americanos Capital One e Ally Financial, com ROE (Retorno sobre Patrimônio) de 20,4% e 19,3%, respectivamente.
Os dados mostram ainda que os bancos em atividade no Brasil têm ROE médio de 14,9%. Acima, portanto, dos 19 bancos norte-americanos, cujo ROE mediano é de 11,8%.
Embora sejam altamente rentáveis, as empresas demitem em massa, em plena pandemia foram mais de 15 mil desligamentos, e cobram juros abusivos da população. O rotativo do cartão de crédito chega perto dos 350% ao ano. O cheque especial também pesa no bolso do cidadão. A taxa passa dos 120% ao ano. Não é à toa que os brasileiros estão atolados em dívidas.
Fonte: Movimento Sindical