Na última reunião, banco disse que não tem perspectiva de retomar contratações e ignorou diversas reivindicações. 
Na rodada passada Caixa não avançou em nenhuma reivindicação
Nesta quarta-feira (24), a partir das 14h, em São Paulo (SP), a Comissão Nacional dos Bancários, e a Caixa Econômica Federal começam a discutir os itens das negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2016. A pauta da reunião não foi divulgada.
Na rodada passada, ocorrida em 17 de agosto, em Brasília (DF), para discutir a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a postura da Caixa foi de intransigência, não abrindo espaço para negociações das principais reivindicações pendentes dos empregados, como Funcef, Saúde Caixa, login único do Sipon, menor taxa para consignados, agências digitais, licença paternidade e participação dos sindicatos na organização das Sipats. Na ocasião, a empresa também ignorou a cobrança das entidades representativas pelo fim do caixa-minuto, retorno da função de caixa, combate à sobrecarga aos tesoureiros e para outras propostas dos trabalhadores.
Queremos negociações produtivas e não postura de quem busca emperrar o processo negocial. Uma das principais reivindicações específicas é a contratação de mais empregados, dado que apenas neste ano saíram da empresa mais de dois mil trabalhadores por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) sem reposição.
Calendário
Outras datas do calendário de negociações específicas na Caixa serão definidas de acordo com o andamento da campanha salarial deste ano.
Manifestações nesta quarta-feira em todo o país
Entidades representativas e empregados externam que não querem a extinção da função de caixa e dizem não ao fechamento de agências, lutando por mais contratações. Com base nessa premissa, a Comissão dos Empregados da Caixa, nas negociações durante a Campanha Nacional Unificada 2016, convoca manifestações nesta quarta-feira (24), nas grandes capitais do país, para combater o clima de terror nas unidades da Caixa. O mote desses atos é “Por nenhum direito a menos e em defesa da Caixa 100% pública.
A iniciativa visa fazer frente à intransigência da empresa em manter a retirada de direitos dos empregados, a exemplo do RH 184, caixas-minuto, tesoureiros expostos, técnicos bancários fazendo conferência de assinaturas e documentos etc., conforme ficou sinalizado na rodada ocorrida no último dia 17, em Brasília (DF).
No dia 24 de agosto, as manifestações devem ser realizadas nas agências da Caixa ou nas redes sociais, de modo a que os trabalhadores possam mostrar que não aceitam a subtração de direitos e por isso externam que a luta é por nenhum direito a menos.
Fonte: Movimento Sindical
