Em assembleias, bancários deliberaram a favor do acordo de dois anos que prevê reajuste de 5% no salário e demais verbas em 2018, e 1% de aumento real em 2019, além da manutenção da PLR Social, Saúde Caixa nos moldes atuais e os direitos contidos no Acordo Coletivo de Trabalho
A maioria dos empregados da Caixa, aprovou a proposta que prevê 5% de reajuste em 2018 (1,18% de aumento real, além da reposição da inflação medida pelo INPC) e 1% de aumento real em 2019 para os salários, pisos, vales refeição e alimentação e demais verbas; e os direitos contidos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), incluindo a PLR Social e o Saúde Caixa a todos os empregados admitidos ate 31 de agosto de 2018 e aos aposentados. Os empregados hoje na ativa também manterão o plano quando se aposentarem.
Respaldado pela nova legislação trabalhista que dá às empresas a prerrogativa de eliminarem qualquer direito contido no acordo coletivo de trabalho após a data base, se o documento não for renovado, o governo ilegítimo que controla a Caixa pretendia suprimir direitos históricos dos empregados.
Nas oito negociações específicas da Caixa durante a Campanha Nacional 2018, ameaças graves que o governo pretendia impor aos empregados foram afastadas, como a ingerência da CGPAR no Saúde Caixa – que decretaria o fim do convênio – o fim da PLR social, e o limitador da PLR que o Conselho de Administração queria implantar, o que rebaixaria o valor pago aos bancários para menos da metade.
Agora a luta continuará por melhores condições de trabalho, para manter a Caixa 100% pública e para que os futuros empregados tenham direito ao Saúde Caixa.
O movimento sindical destaca ainda, avanços obtidos na negociação, como o impedimento da Caixa descomissionar gestantes e a manutenção dos direitos garantidos pelo Acordo Coletivo de Trabalho.
Fonte: Movimento Sindical

