Em Assembléia Geral Extraordinária ocorrida nesta noite (11), na sede do Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região, os poucos bancários presentes, disseram não a Greve Geral programada para o próximo dia 14, promovida pelas Centrais Sindicais, porém decidiram usar a cor preta, no dia da mobilização, como forma de protesto.
O País passa por um dos piores momentos políticos.
Trabalhadores e trabalhadoras de vários setores de diversos Estados e municípios de todas as Regiões brasileiras vão cruzar os braços no dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e por mais empregos.
Os estudantes e docentes das universidades Federal e Estadual de todo país também vão aderir ao movimento.
Bancários das grandes capitais brasileiras, aprovam adesão à Greve Geral pelo direito à aposentadoria
Os bancários vão se somar às demais categorias de trabalhadores em todo o país e cruzar os braços na grande Greve Geral do dia 14 contra a reforma da Previdência do governo que onera somente os trabalhadores e prejudica os mais pobres. Além dos bancários, também já decidiram pela adesão ao movimento, servidores públicos, professores, agricultores, profissionais da educação pública e privada, metalúrgicos, petroleiros e rodoviários, entre outras categorias.
A principal bandeira dos trabalhadores nesta greve é contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que saqueia nossos direitos e entrega aos banqueiros, mas a conjuntura político-econômica exige a inclusão de outros temas, como a defesa dos bancos públicos.
Greve é direito
A greve do dia 14 é um movimento unificado e legítimo da classe trabalhadora em defesa não só do direito à aposentadoria, mas também contra as ameaças de retrocessos que o governo e o parlamento querem impor ao conjunto dos trabalhadores. Por isso, a participação de todos se faz necessária para que o movimento seja bem-sucedido.
O direito de greve está assegurado na Constituição Federal de 1988 e na lei 7.783/89, que prevê, em seu artigo 1º: “é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.
A mesma legislação proíbe as empresas de “adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento”.
É o povo brasileiro indignado com as medidas do governo!
Vamos defender e lutar pelos nossos direitos.
Fonte: SBPNR com informações do Movimento Sindical

