Atividade foi sugerida pelos trabalhadores e será realizada em protesto contra a proposta indecente de reajuste salarial zero e de retirada de direitos dos bancos apresentada nas negociações; No mesmo dia, haverá manifestação nas redes sociais com a hashtag #BancosExploram
Nas negociações da campanha nacional dos bancários 2020, os bancos – o setor mais lucrativo da economia – se limitaram a apresentar zero de reajuste nos salário e propostas que retiram direitos conquistados há décadas.
Para protestar contra o posicionamento dos bancos, os trabalhadores farão uma carreata, que ocorrerá neste sábado 22, com concentração às 10h30, na Praça Arlindo Rossi, Cidade Monções, próximo à Ponte Estaiada. A Apcef/SP também estará na concentração distribuindo máscaras em defesa da Caixa.
No mesmo dia, haverá manifestação na internet. Use no Twitter, Instagram e outras redes a hashtag #BancosExploram e #NaoMP995, contra a Medida Provisória que privatiza a Caixa. Convoque amigos, familiares e clientes explorados para pressionar e expor os bancos nas redes sociais, que estão se tornando um fórum de debates cada vez mais relevante.
Quem for participar da carreata deve levar um quilo de alimento não perecível. Os mantimentos arrecadados serão utilizados no preparo das refeições que o Sindicato oferece para população de rua e também para outras entidades.
A sugestão da carreata partiu dos próprios bancários, em reunião feita nesta quarta-feira 20, com a participação de mais de 400 trabalhadores.
“Em plena pandemia do coronavírus, quando os bancários estão dando exemplo de profissionalismo e coragem ao lidar com metas inatingíveis e se exporem aos riscos diários de contraír covid-19 para continuar dando lucro aos banqueiros, os bancos têm a desfaçatez de apresentarem propostas que retiram direitos dos trabalhadores, mesmo quando seguem apresentando lucros astronômicos obtidos pelo esforço dos trabalhadores. É fundamental participar das manifestações para deixar claro para os bancos que a categoria bancária não irá aceitar a retirada de nenhum direito”, afirma Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Fonte: SPBancarios