O Banco do Brasil vem sendo sucateado desde o governo Temer e Bolsonaro continuou a política de desmonte. Porém, a instituição financeira se mostra rentável, sólida e que contribui com o Tesouro Nacional, com lucro de R$ 10,189 bilhões de janeiro a setembro e de R$ 3,482 bilhões no último trimestre deste ano. Além de ser fundamental para a recuperação econômica e a retomada do crescimento do país.
Só que os resultados não impedem que a atual gestão trate a empresa como banco privado no quesito manutenção do emprego. Apenas a arrecadação com prestação de serviços e tarifas bancárias somou R$ 21,3 bilhões, enquanto as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, foi de R$ 16,3 bilhões. O BB cobriu todos os pagamentos aos funcionários do terceiro trimestre de 2020 com o que arrecadou cobrando dos clientes e ainda sobrou 30,5%.
Sem reposição do quadro de pessoal, a população é prejudicada e os funcionários sobrecarregados e doentes, afetando ainda mais o atendimento ao público. O movimento sindical reivindica um processo de seleção e contratação de novos bancários. Mas, como resultado do desmonte, a realidade é diferente. O Banco do Brasil fechou 1.766 postos de trabalho em um ano, de setembro de 2019 a setembro deste ano. Na pandemia (entre março e setembro), foram fechadas 651 vagas.
Fonte: Movimento Sindical

