No primeiro trimestre deste ano, em um dos piores momentos da pandemia, o Banco do Brasil obteve lucro líquido ajustado, que exclui itens extraordinários, de R$ 4,9 bilhões. O resultado foi 44,7% maior do que os R$ 3,4 bilhões registrados em igual período de 2020 e 32,9% superior ao obtido nos últimos três meses do ano passado.
O lucro líquido contábil do BB também foi surpreendente. Alcançou R$ 4,226 bilhões nos primeiros três meses de 2021. Alta de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 3,2 bilhões). Apesar de ser uma empresa sólida e rentável, a estatal é um dos principias alvos dos ataques do governo Bolsonaro.
Para o desmonte do Banco do Brasil, o mais novo plano em curso é a reestruturação que prevê descomissionamento, demissão de cinco mil funcionários e desativação de 361 unidades (112 agências, sete escritórios e 242 Postos de Atendimento).
Em meio aos ataques, o BB teve avanço na carteira expandida em 2,2% no trimestre, alcançando R$ 758,3 bilhões ao fim de março, saldo 4,5% superior ao verificado um ano antes. O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL) ficou em 14,8%.
Fonte: Movimento Sindical

