BB não recua nas propostas. Agora é mobilização

O Banco do Brasil não recuou e manteve todas as propostas prejudiciais aos funcionários na rodada de negociação, na manhã desta quinta-feira (27/08). O único caminho agora é a mobilização contra os desmandos do governo. A empresa não apresentou nada novo e insistiu na redução da PLR linear paga pelo programa próprio, diminuição dos três ciclos avaliatórios com efeitos de descomissionamentos, além da impossibilidade da venda dos abonos.

A instituição financeira segue com a postura intransigente de rebaixar salários e cortar direitos. A proposta do BB quer mudar a distribuição do acordo atual, que é de 4% do lucro líquido linearmente entre os bancários, reduzindo o percentual para 2%. Ou seja, um corte de 50% do programa próprio do banco.

Sobre a redução de três para um do ciclo avaliatório da GDP (Gestão de Desempenho Profissional), a empresa reforça que pretende readequar à realidade dos gestores, submetidos a apenas um ciclo. No entanto, os funcionários pediram exatamente o contrário na minuta. Reivindicaram a ampliação do prazo por conta da crise sanitária, que dificulta o cumprimento de meta, também para os gerentes gerais.  Por isso, a proposta é inaceitável.

Outro direito atacado pelo Banco do Brasil e rejeitado pela Comissão de Negociação foi o de acumular e vender os cinco dias de folga que os funcionários têm direito a cada ano. A instituição financeira pretende proibir que os trabalhadores acumulem ou vendam, caso não usufrua do benefício em 12 meses, como acontece hoje.

Fonte: Movimento Sindical

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