
É de conhecimento público a intenção de Jair Bolsonaro entregar todas as estatais brasileiras ao grande capital internacional. No alvo, empresas fundamentais para a retomada do desenvolvimento, como Petrobras, Eletrobras e os bancos, como a Caixa e BB.
Ciente de que pode perder a eleição de outubro já no primeiro turno, o presidente e sua equipe correm. Desta vez, estão de olho na estatal petrolífera. Sem fazer alarde, o Ministério de Minas e Energia formalizou o pedido de inclusão da Petrobras na carteira do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) do Ministério da Economia para privatizar a empresa.
Embora queira entregar o mais rápido possível, o governo encontra resistência no Congresso Nacional. É ano de eleição e ninguém quer “se sujar” com os brasileiros que em pesquisa já declararam ser contra a venda da estatal.
Importante lembrar que o patrimônio nacional é ameaçado há muito tempo, desde o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016. Mas com Jair Bolsonaro os riscos aumentaram. Em seu primeiro discurso como novo ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, anunciou a intenção de privatizar a Petrobras. Entreguismo em primeiro lugar.
Fonte: Movimento Sindical
