Caixa conversa demais e propõe pouco

A Caixa repetiu a estratégia das negociações anteriores e não avançou em absolutamente nada na rodada desta terça-feira (30/08). Para quase todas as reivindicações apresentadas, o banco alegou cumprir a legislação para negar as demandas.

Sobre isonomia, a instituição justificou limitação do DEST (Departamento de Controle das Estatais). Negativa também para carreira, estrutura e segurança nas agências. Apesar do lucro de R$ 2,4 bilhões no primeiro semestre de 2016, a empresa teve a coragem de dizer que a colocação de biombos entre os caixas tem custo muito alto e não vale a pena.

Notícias nada animadoras em relação ao ponto eletrônico. Apesar do banco ter feito um comunicado para os empregados em que orientava que não devessem horas por interesse da empresa, a prática continua, o que é ilgeal, já que não há banco de horas. A instituição chegou a dizer que a solução seria cria-lo.

Os representantes dos trabalhadores reafirmaram que todas as horas extras feitas devem ser pagas com os devidos adicionais. Sobre reestruturação, Funcef, Saúde Caixa, nenhum avanço. A instituição ficou de analisar a extensão da licença aleitamento para um ano e da licença para acompanhar filho no médico sem limite de idade.

Para o questionamento sobre a manutenção do vale-cultura, a empresa disse que só garante até dezembro deste ano. A Caixa afirmou ter efetivado a comunicação com gerentes, sobre migração dos tesoureiros para agência indicando que o fato não muda a matriz de atividades, e com supervisores de retaguarda assegurando manutenção das funções com migrações para GIRET, CTDis ou Superintendência.

Fonte: Movimento Sindical

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