
Um dos principais pontos da pauta foi iniciar a retomada dos debates sobre temas que eram discutidos antes da pandemia do coronavírus (Covid-19), como o fim das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento na categoria, além da garantia do tratamento para os trabalhadores que ficaram doentes por conta das ações dos bancos.
A tese dos sindicalistas é que a pressão que os bancários sofrem nos locais de trabalho aumentou muito o adoecimento psíquico na categoria. Por isso, tem que ser discutida a forma como essa cobrança é feita.
Outro tema debatido foi o retorno ao trabalho presencial, que, apesar de estar sendo negociado banco a banco, o movimento sindical pediu uma orientação geral por parte das empresas. `É necessária uma clareza nestas questões, com um protocolo-base de medidas preventivas, para garantir a segurança dos trabalhadores que possa exercer suas atividades de forma tranquila, por isso é importante a proteção dos grupos de riscos e a adequação dos ambientes de trabalho para a nova realidade. Além disso é necessário se preocupar com as sequelas da Covid-19, garantindo o tratamento adequado.
Outra preocupação apontada foi a situação de colegas do grupo de risco ao voltar ao trabalho, logo o movimento sindical defende que tenham prioridade para continuar em home office, minimizando assim os riscos de reinfecção.
As partes se comprometeram ainda a fazer pressão em todas as esferas de governo para continuar obrigando o uso de máscaras, como importante medida de prevenção da contaminação da Covid-19.
