Contec assina hoje com a fenaban a nova convenção coletiva de trabalho

Foram realizadas 10 rodadas de negociações entre a Contec e a Fenaban,  até o fechamento do acordo.

Será nesta sexta-feira (31), a partir das 14h, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, a assinatura da nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre a Contec (Confederação Nacional dos Bancários), federações e sindicatos, com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
Na ocasião, também serão assinados os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

A proposta dos bancos, apresentada após intensas negociações e pressão do movimento sindical e já aprovada em assembleias da categoria em todo País, prevê reajuste salarial de 5%, proporcionando aumento real de 1,18% sobre uma inflação do INPC projetada em 3,78%, e garantia de manutenção de todos os direitos previstos na CCT, válida para os empregados de bancos públicos e privados. Com a aprovação da proposta, a primeira parcela da PLR será paga em 20 de setembro.

A proposta prevê, ainda, acordo com validade de dois anos. Assim, ficam garantidas, até 2020, a manutenção de todos os direitos e a reposição total da inflação (INPC), mais 1% de aumento real para salários e demais verbas em 1º de setembro de 2019.

As negociações com o Banco do Brasil e a Caixa Federal também garantiram a manutenção de todas as cláusulas dos acordos específicos, inclusive Saúde Caixa e PLR Social que estavam ameaçados. Serão os únicos empregados do setor público com aumento real e sem retirada de direitos.

Este ano o movimento sindical investiu na antecipação das negociações para que não houvesse riscos para os trabalhadores, diante do fim da ultratividade que validava os direitos até que um novo acordo fosse assinado. A data-base dos bancários é 1º de setembro. Com a reforma trabalhista, nenhum direito estaria garantido a partir dessa data.

A proposta da Fenaban assegura ainda que os bancários terão direito a parcelar em até três vezes o adiantamento de férias que atualmente é descontado integralmente no mês posterior ao descanso. A proposta também garante a manutenção dos direitos da CCT para os hipersuficientes. Esses trabalhadores, cerca de 91 mil na categoria que ganham mais de R$ 11.291,60, estariam expostos a negociar diretamente com os patrões e poderiam perder até a PLR, de acordo com a lei trabalhista após a reforma.

Fonte: Contec

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