O contencioso, passivo trabalhista da Caixa, só cresce e prejudica os participantes da Funcef. É o principal fator de desequilíbrio nos planos da Fundação, pois a maioria das demandas judiciais que envolvem a entidade se refere a dívidas trabalhistas. Só que nenhuma ação é tomada para cobrar patrocinadora.
Quando o empregado corre atrás da reparação dos direitos contra a Caixa, a Justiça reconhece e determina a correção do benefício. Apesar de a responsabilidade pelo aporte das reservas ser da empresa, não é pago. A Funcef, por sua vez, cumpre a determinação judicial com recursos dos participantes e não cobra ao banco.
Os valores das ações de perda provável, quando é preciso provisionar as perdas das ações no balanço, chegaram a R$ 1,179 bilhão, de acordo com o balancete de dezembro de 2020.
O valor provisionado estava em 1,158 bilhão em 2011 e praticamente dobrou em 2016, quando subiu para R$ 2,262 bilhões. Em 2017, valor de perda provável caiu para R$ 1,309 bilhão após a Fundação ter alterado o método de provisionamento do contencioso.
Fonte: Movimento Sindical

