Defesa do golpe à democracia expõe visão do Santander

A declaração do economista Victor Candido, executivo do Santander, que em um ato grave de agressão à democracia defendeu golpe de Estado para impedir a volta de Lula à presidência da República, não chega a surpreender, pela postura elitista e autoritária que sempre teve o sistema financeiro e o banco que ele serve.

O Santander vem golpeando a sociedade brasileira há muito tempo. Por exemplo, apesar de ter registrado lucro líquido de R$ 13,8 bilhões em 2020 e cobrar uma das mais exorbitantes taxas de juros do mercado, em plena pandemia demitiu 3.220 funcionários e fechou 175 agências. Irresponsabilidade social.

O banco espanhol tem quase 30% da lucratividade em nível mundial registrada no Brasil. Ano passado, só com a cobrança de tarifas arrecadou R$ 18,4 bilhões. Performance alcançada às custa da exploração dos bancários e da sociedade.

O rentismo é golpista por natureza, pois a concepção da busca incessante pelo lucro não respeita nada nem ninguém. Corrompe valores morais, éticos, políticos e até religiosos. Não em vão tenta impor como verdade o absurdo de que “todo homem tem seu preço”. A usura é a negação da civilidade.

Fonte: Movimento Sindical

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