É fundamental o debate sobre a saúde do trabalhador. Por isso, o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, realizado no sábado (27/11), reforçou a importância da Cassi, do SUS (Sistema Único de Saúde) e do investimento em ciência, tecnologia e inovação.
O painel “O SUS na pandemia e os desafios da saúde pública e suplementar pós-pandemia” apontou ainda o difícil enfrentamento à crise sanitária que tirou a vida de mais de 600 mil pessoas no Brasil, expôs o boicote à saúde pública no país e a seletividade da rede privada e revelou as desigualdades entre os planos de assistência médica.
Segundo os especialistas, a crise sanitária foi pior no Brasil por conta de um conjunto de fatores, como o desmonte da atenção primária à saúde, provocado pelo governo Bolsonaro e falta de integração entre os sistemas dos Estados e municípios.
Sobre a nova variante da Covid-19, os médicos sanitaristas avaliam com preocupação a descoberta da chamada Ômicron. O mundo só vai conseguir atravessar a pandemia se a vacina alcançar todas as pessoas.
O país tem de voltar a investir na atenção primária à saúde. O SUS é fantástico para a sociedade. Apesar de 23% da população ter planos de saúde, 95% dos transplantes e hemodiálises são feitos pelo SUS, assim como 100% da distribuição dos medicamentos de alto custo.
Fonte: Movimento Sindical