Globo muda nome do Trabalho Intermitente para “Vaga Esporádica”: Sinal de que o trabalho intermitente tem péssima imagem.
Os números do IBGE da PNAD continua são contundentes ao apresentar uma realidade profundamente destrutiva ao tecido social do país. Com cerca de 7% do total de vagas formais geradas desde o início do ano, ou seja 30 mil pessoas no universo de quase 400 mil trabalhadores, explorados em bicos formalizados com salários inferiores ao mínimo.
A repercussão da Reforma Trabalhista tem se mostrado tão nefasto na vida dos trabalhadores, que a imagem do trabalho intermitente está tão prejudicada e associada à exploração, que a Globo, através do G1 criou um novo termo vago e estranho, a “Vaga Esporádica”.
O trabalho intermitente é aquele que a carteira é assinada e o patrão não tem obrigação de fazer o recolhimento de nenhum direito trabalhista e não conta para o tempo de aposentadoria, já que o trabalhador só trabalha quando o patrão precisa. Assim, a pessoa pode trabalhar somente quando há demanda por parte do empregador, em dias específicos. Na definição, seria uma espécie de bico formalizado ou meia vaga de trabalho.
Lembrando, que apenas 40% dos trabalhadores empregados no país, são formalizados, segundo os números de junho, da PNAD e 7% dessa minoria da mão de obra empregada gerada em 2018 são de pessoas, nas palavras da Globo, em “vagas esporádicas” mas, que significa exploradas no regime em que o patrão diz quando quer e quanto quer pagar pela mão de obra quase escrava que se estabeleceu no país.
Fonte: A Postagem

