
Ao invés de ajudar os agricultores, responsáveis por 70% dos alimentos que os brasileiros põem à mesa, o governo Bolsonaro cortou crédito para a agricultura familiar pelo quarto ano consecutivo.
Esta semana o governo suspendeu as linhas de crédito do Plano Safra, que tinham juros de 3% para o Pronaf Custeio (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), mais baixos do que a Selic, taxa básica de juros, que está em 11,75%.
A justificativa para a medida é a falta de orçamento e os recursos previstos para a subvenção dos Pronafs não serem suficientes devido à elevação da Selic. A iniciativa gera um prejuízo enorme para a agricultura familiar, que já tem sofrido com as mudanças climáticas.
As demais linhas com juros a 4,5% foram canceladas em fevereiro. O Plano Safra 2021/2022, estava com valor previsto de R$ 39,3 Bilhões. No entanto, até março deste ano, segundo dados do próprio governo, foram utilizados R$ 33 bilhões em 1.085.535 contratos.
O valor é inferior à necessidade dos agricultores, que reivindicam junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para o próximo plano safra, R$ 50 bilhões.
Fonte: Movimento Sindical
