Número de agências paralisadas aumentou em 1.606 no 3º dia de greve.
Canais alternativos estão disponíveis para várias operações, diz Febraban.
No terceiro dia de greve dos bancários, o número de agências fechadas no país subiu para 10.369, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Movimento Sindical.
O número representa aumento de 1.606 agências em relação ao dia anterior de greve e representa quase metade dos locais de trabalho. De acordo com o Banco Central, o país tem 22.975 agências.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não possui levantamento sobre o impacto da paralisação no funcionamento das agências, mas destaca que os bancos oferecem diversos canais alternativos para a realização de transações financeiras.
Na Base do Sindicato de Ponte Nova, mantém parados todos os bancários de Ponte Nova , Viçosa, inclusive Visconde do Rio Branco pois, além dos trabalhadores do BB e CEF que já estavam em greve, hoje (08) a turma do Itau e Bradesco daquela cidade, aderiram ao movimento. Também continuam com os braços cruzados os trabalhadores do BB de Teixeiras e da Caixa de Rio Casca.
A greve é a resposta dos trabalhadores à afrontosa proposta da Fenaban, que ofereceu reajuste de 5,5% – índice abaixo da inflação registrada no período de setembro do ano passado a agosto deste ano, de 9,88% – mais um abono de R$2,5 mil, que não se incorpora ao salário, o que representa um retrocesso nas negociações após 10 anos de aumento real.
A categoria entrou em greve por tempo indeterminado a partir da 0h00 da terça-feira (06), após a aprovação nas assembleias realizadas no último dia 01/10, que também rejeitou a proposta da entidade patronal. Banco do Brasil, Caixa Federal, Itaú, Bradesco, HSBC, Mercantil e Santander estão entre as instituições abrangidas pela paralisação dos funcionários.
Principais reivindicações da categoria
Reajuste de 16%, PLR (da Participação nos Lucros e Resultados ) de R$ 7.246,82, piso mínimo de R$ 3.299,66 (conforme estudo do DIESSE), 14º salário, fim das metas abusivas, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e aumento da segurança nas agências bancárias.
Fonte: Movimento Sindical com informações do SEEBPN

