Na conjuntura atual, de retrocessos impostos pelo ultraliberalismo do governo Bolsonaro, o movimento sindical e os trabalhadores enfrentam grandes desafios. O mercado de trabalho está capengando, o desemprego atinge nível recorde – mais de 12 milhões estão sem ocupação, e as formas de contratação são precárias.
Na categoria bancária, o cenário também requer atenção. Os bancos enxugam as agências. Desde 2016 foram cortados cerca de 63 mil postos. Há empresas que dispensam os bancários e contratam terceirizados, sem direitos. É o caso do Santander.
A situação é de alerta. Com o avanço da tecnologia, os chamados agentes autônomos de investimentos avançaram em 121% nos últimos 10 anos. Tem ainda os profissionais que prestam serviços para corretoras, correspondentes bancários e fintechs.
Diante do cenário, os sindicatos têm papel fundamental na defesa da categoria e dos direitos. O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que a categoria deve seguir lado a lado com as entidades representativas, para garantir força durante as campanhas salariais e fechar acordos com conquistas.
Além disso, os sindicatos são agentes de fiscalização das condições de trabalho. Atuam evitando abuso das empresas. Importante ter em mente que os bancários vêm obtendo conquistas muito acima da média de toda a classe trabalhadora. É preciso manter.
Fonte: Movimento Sindical