A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) espera a adesão de mais de um milhão de professores da rede pública de ensino na greve nacional, que será deflagrada amanhã (15). A paralisação tem como principais reivindicações a rejeição da reforma previdenciária (PEC nº 287) e o cumprimento do Piso salarial dos professores.
A reforma revoga o direito à aposentadoria especial para os servidores do magistério e acaba também com a aposentadoria especial dos professores vinculados ao setor de ensino privado.
“Todos sairemos perdendo com a aprovação da reforma da Previdência proposta por esse governo. Vamos parar o país para conseguirmos a manutenção dos nossos direitos”, afirma o presidente da CNTE, Heleno Araújo Filho.
As 48 entidades filiadas à CNTE, que incluem Sindicatos municipais e estaduais, aprovaram a convocação da greve geral da categoria. A paralisação vai durar inicialmente dez dias e, no dia 25 de março, o movimento avalia a continuidade da mobilização.
SP
“Estamos mobilizando para conscientizar os professores sobre a reforma, porque é o futuro dos trabalhadores que está em jogo. Os que estão para se aposentar e quem está entrando no mercado de trabalho serão profundamente afetados”, diz Roberto Guido, secretário de Comunicação da Apeoesp (Sindicato dos Professores da Rede Oficial de São Paulo).
Fonte: Reporte Sindical