Estão confirmadas manifestações em 173 cidades em 26 estados brasileiros e cerca de 30 manifestações confirmadas no exterior – Alemanha (dois atos em Berlim e mobilizações em Colônia, Frankfurt, Freiburg e Munique), Áustria (Viena), Bélgica (Bruxelas), Canadá (Vancouver), Dinamarca (Aarhus), Espanha (Barcelona, Madri e Sevilha), França (Paris), Itália (Roma), Porto Rico (San Juan), Portugal (dois atos em Lisboa e um em Braga), Reino Unido (Inglaterra), Suíça (Zurique), Estados Unidos (Nova York e Flórida), Argentina (Buenos Aires).
O mapa é interativo. Todas as entidades que participam da organização das manifestações podem cadastrar as atividades marcadas em suas cidades, colocando informações como locais e horários das manifestações, bem como panfletos, cards e banners dos atos.
Reivindicações
As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, de forma unitária, divulgaram nota na qual convoca a classe trabalhadora a participar dos atos de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL-RJ, sem partido).
A mobilização do dia 2 de outubro está sendo organizado pelas Centrais Sindicais e mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos políticos democráticos.
As Centrais Sindicais afirmam que a cada dia que Bolsonaro permanece no poder, o Brasil afunda ainda mais na crise sanitária, econômica e política, criada por esse governo, que gerou desemprego, desalento, fome, carestia e morte”. A classe trabalhadora exige direitos, renda, comida, saúde, democracia, respeito à vida, à soberania, preservação das estatais e dos serviços públicos, eleições livres, afirmam organizadores em nota. As centrais e os movimentos cobram do Congresso Nacional a imediata abertura do processo de impeachment “para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados.
Não podemos esperar que a Câmara dos Deputados tenha, por si só, a iniciativa de cassar Bolsonaro por seus crimes. Para que haja reparação e o nosso país volte a crescer, produzir emprego e renda e respeitar os direitos da população é necessário que ocupemos as ruas e mostremos a nossa insatisfação por toda a negligência, os ataques à democracia e o descaso com a classe trabalhadora.
Fonte: Extra Classe

