Os trabalhadores do Mercantil do Brasil estão sendo sobrecarregados pelo excesso de trabalho e metas abusivas. Gerentes e escriturários são obrigados a trabalharem até 11 horas por dia, e sem receber hora extra. Além do aumento da carga horária, diariamente são coagidos a vender seguros de vida.
O Mercantil aproveita a pandemia do coronavírus para explorar os bancários que, além de cumprirem horas extras sem o devido pagamento, têm apenas uma hora de intervalo ao longo do dia trabalhado. O desrespeito é tão grande que não existe um banco de horas extras para computarem futuras folgas.
Pressão também para que vendam seguros, principalmente a pessoas mais frágeis, como aposentados e pensionistas. O Mercantil realiza as cobranças através de vídeos, áudios e ligações de número privado, de forma agressiva e constante. A prática abusiva tem levado ao adoecimento dos trabalhadores, que já relatam crises de estresse devido à pressão diária.
O Movimento Sindical orienta que os bancários denunciem qualquer arbitrariedade contra a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) e as leis trabalhistas. Desde o início da pandemia, os dirigentes sindicais buscam um acordo com os bancos para suspensão das metas e que não haja excesso de trabalho neste momento de caos.
Fonte: Movimento Sindical

