O Comissão Nacional dos Bancários, entregará amanhã, às 9hs, na sede da Federação dos Bancos – Fenaban, em São Paulo, a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2015.
Na mesma data, serão encaminhadas também as reivindicações específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. As reivindicações gerais foram definidas no Encontro Nacional, acontecido no final do mês passado, com ajuda da votação da pesquisa nacional dos bancários, realizada pelos Sindicatos.
A pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015 terá como pontos centrais o reajuste do INPC + 5% de aumento real, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores.
O movimento sindical vai fazer a entrega simbólica, e propor para a Fenaban uma negociação a partir da próxima semana, já com um calendário de negociação.
Para os empregados da Caixa, as principais reivindicações são a melhoria das condições de trabalho, mais contratações, fim do GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), combate às metas abusivas e defesa da isonomia. A mobilização pelo fim do GDP foi um dos consensos do Conecef, motivo de reclamações em todo o País, principalmente, em razão de metas excessivas. O movimento sindical quer também que a Caixa faça mais contratações e melhore o atendimento à população. A Caixa tem todas as condições no momento para fazer isso.
Entre as demandas específicas do Banco do Brasil estão a luta por melhorias no PCR, mais contratações, melhores condições de trabalho e fim do assédio moral. Também foi aprovada a manutenção do princípio de solidariedade na Cassi à inclusão de funcionários vindos de bancos incorporados pelo BB.
É um momento conjuntural difícil, mas a exemplo do que foi proposto para o Brasil, não é hora de retrancar e sim de expandir o crédito, baixar as taxas e os juros para que a economia continue crescendo, achando uma saída que não seja de recuo e sim de desenvolvimento. A categoria tem de entrar na campanha de forma ambiciosa e corajosa.
Principais reivindicações :
Reajuste salarial : INPC + 5% de aumento real;
PLR: 3 salários mais R$7.246,82
Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Fonte: Movimento Sindical
