Mobilização contra a nova reforma trabalhista

Os trabalhadores estão cansados de tantos ataques aos direitos. Desde o golpe jurídico-midiático-parlamentar, em 2016, as ameaças do governo federal não param. Terceirização, reformas trabalhista e da Previdenciária. Sem falar nas MPs de Bolsonaro, a partir de 2019. Como se não bastasse, o projeto ultraliberal quer agora impor mais uma reforma que ataca o 13º salário e o FGTS.

O movimento sindical repudia qualquer nova tentativa de retirar direitos e garantias conquistadas ao longo de anos. A garantia de direitos e a valorização do trabalho proporciona à classe trabalhadora mais segurança para se planejar, tempo livre remunerado, fundo de garantia e poder de consumo.

Em nota as centrais sindicais também condenam a medida e destacam que o 13º e o FGTS são “a mais poderosa força para aquecer a economia e promover o crescimento inclusivo de um país”. Lembraram ainda que a carteira verde amarela e a MP 1.045 foram derrotadas após intensa mobilização dos movimentos sociais e sindicais. Mas, Bolsonaro insiste em implementar uma nova reforma trabalhista, para extinguir qualquer amparo e proteção ao trabalhador. 

Por meio de porta-vozes, o governo mais uma vez defende que a “flexibilização trabalhista resolveria o problema do alto desemprego e melhoraria as condições para os informais”. Mesma mentira contada com a reforma trabalhista. Na época, se argumentou que a flexibilização geraria 8 milhões de emprego que até agora ninguém viu.

Na verdade, a intenção do governo Bolsonaro é aprofundar a reforma implantada por Temer, em 2017, que resultou no aumento no contingente de desempregados e miseráveis no Brasil.

Fonte: Movimento Sindical

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