A mobilização em defesa do emprego e contra a demissão de mais de 1.800 bancários do Bradesco em plena pandemia de Covid-19 foi o foco do protesto nas redes sociais nesta terça-feira (17/11). Os desligamentos em massa foram promovidos ao mesmo tempo que o banco lucrou R$ 12,657 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. Resultado que comprova a arbitrariedade da empresa.
As hashtags #QueVergonhaBradesco e #QuemLucraNãoDemite deram o tom do tuitaço, que foi mais uma das atividades da campanha nacional dos sindicatos contra as demissões nos bancos. De olho no próprio futuro, o Bradesco dispensa os funcionários e fecha milhares de agências.
O desrespeito e a indiferença assustam e deixam os bancários apreensivos. Os empregados sofrem com assédio moral diariamente, estão sobrecarregados pela redução do quadro e não sabem se serão demitidos no final da jornada de trabalho. Muitos batem as metas absurdas e, mesmo assim, são colocados para fora. A justificativa do banco é que os trabalhadores não tiveram uma boa performance.
O Movimento Sindical dos Bancários faz questão de se posicionar e defender os empregados e os clientes tanto nos protestos virtuais, quanto nas agências. Inclusive, entidades tem denunciado o caos gerado pelo fechamento das unidades do Bradesco em todo país, com aglomerações e filas gigantescas.
Fonte: Movimento Sindical

