As negociações com a Caixa mostram bem a dificuldade que será encontrada nos bancos públicos por conta de Bolsonaro. Além de não atender a pauta específica dos empregados, o governo quer cortar direitos. Na negociação desta quinta-feira (27/08) apresentou proposta que encarece o Saúde Caixa e deixou de lado a PLR Social.
Sobre o benefício, apenas tratou sobre a manutenção do pagamento do módulo Fenaban, com garantia de uma remuneração base. A PLR Social foi completamente ignorada.
A proposta para o Saúde Caixa é outra indecência. A direção da empresa mantém a proporção 70/30 por um ano, com a Caixa arcando com a diferença caso os gastos ultrapassem o teto de 6,5% da folha. Mas, quer elevar a mensalidade para 3,7% da remuneração do titular mais 0,5% por dependente. E só piora. A coparticipação iria para 30% por procedimento, com teto de R$ 2.870,00 por usuário.
As mudanças são sugeridas justamente no momento que os empregados mais precisam, pois arriscam a saúde para realizar o pagamento do auxílio emergencial, em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus. Portanto, os direitos são inegociáveis.
Fonte: Movimento Sindical

